Rafael Max Diez e Jefferson Castro de Lima.
Um grupo de homens enfurecidos queimou vivos dois brasileiros, na terça-feira (14) após tirá-los a força de uma cela de uma delegacia de polícia no povoado de San Matías, a 800 km de Santa Cruz, situado na fronteira da Bolívia com o Brasil. Os brasileiros foram presos por suspeita de terem assassinado três bolivianos.
Depois de ser divulgada a notícia da captura dos supostos autores do
triplo homicídio ocorrido na segunda-feira (13), centenas de pessoas se
manifestaram nas ruas de San Matías para exigir vingança.
O grupo ocupou a delegacia durante a noite de terça (14), retirando do
prédio os dois brasileiros, que foram encharcados com gasolina e
incendiados, informaram a rede de televisão "Uno" e o jornal "La Razón".
Eles foram queimados vivos.
"Os dois foram queimados a cinco metros da porta do posto policial",
confirmou o oficial Grover Ramos, ao site do jornal "El Deber", de Santa
Cruz, região que engloba San Matías.
Pouco antes, o chefe policial de San Matías, Edwin Rojas, declarara que
os brasileiros detidos eram Rafael Max Diez, de 27 anos, e Jefferson
Castro de Lima, 22. Segundo Rojas, Rafael teria disparado contra os
bolivianos, Pablo Parava, Wanderley Costa e Edgar Suárez, após uma
discussão sobre o preço de duas motocicletas. Jefferson Lima, foi preso
por suspeita de ser cúmplice do triplo homicídio.
"Foi impossível controlar esta gente. Temos sete policiais, nada mais",
justificou Ramos, oficial da Força Especialde Luta contra o
narcotráfico (FELCN).
San Matías, 1.300 km a leste de La Paz, fica na fronteira com o Brasil e tem apenas dez policiais.
Fonte: G1.
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