O Conselho Federal de Medicina (CFM), em conjunto com entidades da
saúde, anunciou na última segunda-feira dia 8, que nos próximos dias as medidas do
programa Mais Médicos, anunciado nesta segunda-feira pela presidente
Dilma Rousseff, serão questionadas na Justiça, por contrariarem a
Constituição ao estipularem “cidadãos de segunda categoria, atendidos
por pessoas cuja formação profissional suscita dúvidas”.
Além disso, o presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNM),
Geraldo Ferreira, fez duras críticas ao programa e falou que pode haver
uma greve geral da categoria contra as medidas anunciadas. Ferreira,
afirmou que no próximo dia 11 a categoria vai participar de uma
manifestação em que vai discutir a possibilidade de uma greve geral.
— Precisamos dar uma resposta forte ao governo. O sentimento do médico é de que o governo procura confronto — disse o dirigente.
Para Ferreira, o programa precariza o trabalho do médico brasileiro e
explora a mão de obra do profissional. O dirigente comparou as medidas à
exploração de trabalho escravo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário